Ainda no século XIX, a construção do Mercado Público de Ceará-Mirim causou grande movimentação popular.
O coronel da Guarda Nacional Onofre José Soares obteve do governo provincial a concessão para construir e explorar durante vinte anos o mercado público. O prédio foi inaugurado em 1881, conforme inscrição existente na fachada.
A feira, que até então se desenvolvia ao longo da rua Grande, foi obrigada, por decisão do governo municipal, a se transferir para o novo prédio do Mercado Público, o que deixou a população indignada.
A mudança definitiva da feira para dentro do mercado somente ocorreu após a Proclamação da República, em 1889.
Além do mercado, Onofre Soares construiu diversas casas e armazéns na mesma praça onde se localiza o mercado, e que tem hoje o seu nome.
Onofre Soares faleceu em 1º de maio de 1903, na casa-grande do seu engenho São José, no município de Touros.
O prédio do Mercado Público de Ceará-Mirim foi construído no centro da praça. Guarda intactas as suas linhas originais, muito simples mas extremamente elegantes.
As fachadas, de composição simétrica, têm características neoclássicas, com frontões e platibandas coroadas por elementos decorativos. O prédio apresenta partido de planta retangular, com cobertura de duas águas.
Nas fachadas principal e posterior há dois portões centrais de ferro, em vãos de arcos plenos, ladeados por óculos.
As fachadas laterais apresentam, cada uma, três portões de ferro, também em vãos de arcos plenos, intercalados por óculos.
O prédio foi tombado pela Fundação José Augusto, do governo do Estado, em 21 de janeiro de 1984, tendo recebido uma restauração patrocinada pela Fundação e concluida em 1987, durante o governo de Geraldo Melo.
Após ser reinaugurado em 1987, o velho Mercado Central não foi tratado com o cuidado e carinho devidos a um prédio de grande beleza.
Ao assumir a prefeitura, a prefeita Edinólia Melo encontrou o Mercado em péssima situação. Além da degradação que haviam sofrido as suas instalações, estava coberto de cartazes, com as paredes pichadas e sujas.
Em convênio com o Ministério do Turismo, Edinólia realizou meticuloso trabalho de restauração, que teve a sua supervisão pessoal, e transformou o velho Mercado Central de Ceará Mirim em um dos mais belos edifícios antigos do Rio Grande do Norte.
As obras de restauração foram realizadas no ano de 2002 e a reinauguração aconteceu no primeiro trimestre de 2003.
O mercado funciona normalmente e às quintas-feiras, permanece aberto até meia-noite, para que ali se realize a famosa "Quinta Especial", com apresentação de artistas da terra e convidados, grupos folclóricos e exposição de trabalhos dos artistas e artesãos locais, em um ambiente festivo e harmonioso. As calçadas e o pátio em torno do prédio se enchem de mesas e muita gente de Ceará Mirim, de Natal e de outros municípios comparece às noitadas.
Um ponto a destacar: desde a sua reinauguração, a população parece ter descoberto a beleza e encanto do velho prédio, que continua limpo, sem pichações e sem qualquer dano.
FONTE - SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CEARÁ MIRIM
O coronel da Guarda Nacional Onofre José Soares obteve do governo provincial a concessão para construir e explorar durante vinte anos o mercado público. O prédio foi inaugurado em 1881, conforme inscrição existente na fachada.
A feira, que até então se desenvolvia ao longo da rua Grande, foi obrigada, por decisão do governo municipal, a se transferir para o novo prédio do Mercado Público, o que deixou a população indignada.
A mudança definitiva da feira para dentro do mercado somente ocorreu após a Proclamação da República, em 1889.
Além do mercado, Onofre Soares construiu diversas casas e armazéns na mesma praça onde se localiza o mercado, e que tem hoje o seu nome.
Onofre Soares faleceu em 1º de maio de 1903, na casa-grande do seu engenho São José, no município de Touros.
O prédio do Mercado Público de Ceará-Mirim foi construído no centro da praça. Guarda intactas as suas linhas originais, muito simples mas extremamente elegantes.
As fachadas, de composição simétrica, têm características neoclássicas, com frontões e platibandas coroadas por elementos decorativos. O prédio apresenta partido de planta retangular, com cobertura de duas águas.
Nas fachadas principal e posterior há dois portões centrais de ferro, em vãos de arcos plenos, ladeados por óculos.
As fachadas laterais apresentam, cada uma, três portões de ferro, também em vãos de arcos plenos, intercalados por óculos.
O prédio foi tombado pela Fundação José Augusto, do governo do Estado, em 21 de janeiro de 1984, tendo recebido uma restauração patrocinada pela Fundação e concluida em 1987, durante o governo de Geraldo Melo.
Após ser reinaugurado em 1987, o velho Mercado Central não foi tratado com o cuidado e carinho devidos a um prédio de grande beleza.
Ao assumir a prefeitura, a prefeita Edinólia Melo encontrou o Mercado em péssima situação. Além da degradação que haviam sofrido as suas instalações, estava coberto de cartazes, com as paredes pichadas e sujas.
Em convênio com o Ministério do Turismo, Edinólia realizou meticuloso trabalho de restauração, que teve a sua supervisão pessoal, e transformou o velho Mercado Central de Ceará Mirim em um dos mais belos edifícios antigos do Rio Grande do Norte.
As obras de restauração foram realizadas no ano de 2002 e a reinauguração aconteceu no primeiro trimestre de 2003.
O mercado funciona normalmente e às quintas-feiras, permanece aberto até meia-noite, para que ali se realize a famosa "Quinta Especial", com apresentação de artistas da terra e convidados, grupos folclóricos e exposição de trabalhos dos artistas e artesãos locais, em um ambiente festivo e harmonioso. As calçadas e o pátio em torno do prédio se enchem de mesas e muita gente de Ceará Mirim, de Natal e de outros municípios comparece às noitadas.
Um ponto a destacar: desde a sua reinauguração, a população parece ter descoberto a beleza e encanto do velho prédio, que continua limpo, sem pichações e sem qualquer dano.
FONTE - SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CEARÁ MIRIM
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